No passado, o transtorno bipolar era
conhecido pelo nome de psicose maníaco-depressiva, uma doença psiquiátrica
caracterizada por alternância de períodos de depressão e de hiperexcitabilidade
ou mania. Nesta fase, a pessoa apresenta modificações na forma de pensar, agir
e sentir e vive num ritmo acelerado, assumindo comportamentos extravagantes
como sair comprando compulsivamente tudo o que vê pela frente, ou então
investindo em empreendimentos acreditando que renderão lucros vertiginosos, ou
envolvendo-se em experiências perigosas sem levar em conta o mal que podem
causar.
Sabe-se que os transtornos bipolares
estão associados a algumas alterações funcionais do cérebro, que possui áreas
fundamentais para o processamento de emoções, motivação e recompensas. É o caso
do lobo pré-frontal e da amígdala, uma estrutura central que possibilita o
reconhecimento das expressões fisionômicas e das tonalidades da voz. Junto
dela, está o hipocampo que é de vital importância para a memória. A proximidade
dessas duas áreas explica por que não se perdem as lembranças de grande
conteúdo emocional. Por isso, jamais nos esquecemos de acontecimentos que
marcaram nossas vidas, como o dia do casamento, do nascimento dos filhos ou do
lugar onde estávamos quando o Brasil ganhou o campeonato mundial de futebol.
Outro componente envolvido com os
transtornos bipolares é a produção de serotonina no tronco-cerebral (o cérebro
arcaico), uma substância imprescindível para o funcionamento harmonioso do
cérebro.
Fonte: drauziovarella.com.br
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