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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

STRESS NO TRABALHO pode gerar um número elevado de doenças

  Stress é uma das mais terríveis manifestações existentes, pois seus sintomas podem gerar um         número enorme de doenças, tanto doenças físicas quanto doenças psíquicas, podendo ter efeitos     desastrosos na família, relações sociais, trabalho e saúde.
Um profissional de qualquer área, principalmente das que exigem maior responsabilidade ou maior volume de trabalho, está fortemente sujeito aos maléficos efeitos do stress. Estes podem ser facilmente percebidos em um grande número de profissionais de várias áreas como TI, gerencia CEO, empresários, empreendedores e etc. Funções que exigem grande responsabilidade e por isto grande pressão pode ser uma potencial fonte de stress. Contudo, mesmo profissionais com cargas de trabalho menores ou funções consideradas menos estressantes podem adquirir stress. Tudo depende de como nos relacionamos com nosso trabalho.
Os 12 indicadores do stress no trabalho
Segundo os pesquisadores Herbert Freudenberger e Gail North, o esgotamento profissional não ocorre da noite para o dia, mas é um processo gradual. Sendo assim eles dividiram o processo de esgotamento em 12 estágios (a ordem em que aparecem no texto não necessariamente é a ordem em que se manifestam nas pessoas).
1 - Necessidade de se afirmar
No começo, verifica-se com frequência uma ambição exagerada. Ânsia por fazer as coisas, interesse e desejo de se realizar na profissão transformam-se em obstinação e na compulsão por desempenho. É preciso provar constantemente aos colegas – e, sobretudo, a sí mesmo – que faz o trabalho muito bem e que é plenamente capaz.
2 - Dedicação intensificada
Para fazer juz às expectativas desmedidas, vai-se um pouco além e se intensifica a dedicação. Delegar tarefas torna-se cada vez mais difícil. Em vez disto, predomina o sentimento de que tem de fazer tudo sozinho, até para demonstrar que é imprescindível.
3 - Descaso com as próprias necessidades
Praticamente todo o tempo disponível é reservado para a vida profissional. Outras necessidades, como dormir, comer ou encontrar-se com amigos são descartadas como fúteis. Atividades de lazer perdem o sentido. A pessoa justifica para si mesma a renúncia como desempenho heroico.
4 - Recalque de conflitos
Percebe-se que alguma coisa não vai bem, mas não se enfrenta o problema. Confrontá-lo pode deflagrar uma crise e, por isso, o problema é visto como uma ameaça. Os primeiros problemas físicos começam a aparecer.
5 - Reinterpretação dos valores
Isolamento, fuga dos conflitos e negação das próprias necessidades modificam a percepção. O que antes era importante, como amigos ou passatempo, sofre uma completa desvalorização. A única medida da própria relevância e da autoestima é o trabalho. Tudo o mais é subordinado a esse objetivo. O embotamento emocional é visível.
6 - Negação de problemas
O principal sintoma desta fase é a intolerância. Os outros são percebidos como incapazes, preguiçosos, exigentes demais ou indisciplinados. Predomina o sentimento de que os contatos sociais são quase insuportáveis.
Cinismo e agressão tornam-se mais evidentes. Eventuais problemas são atribuídos exclusivamente à falta de tempo e à jornada de trabalho, e não à transformação pela qual se está passando.
7 - Recolhimento
Os contatos sociais são reduzidos ao mínimo. Vive-se recolhido, com a crescente sensação de desesperança e desorientação. No trabalho, “faz-se estritamente o necessário”. Nesta fase, muitos recorrem ao álcool ou às drogas.
8 - Mudanças evidentes de comportamento
Agora, é impossível para os outros não perceber a transformação pessoal. Os outrora tão dedicados e ativos revelam-se amedrontados, tímidos e apáticos. Atribuem a culpa ao mundo à sua volta. Interiormente sentem-se cada vez mais inúteis.
9 - Despersonalização
Nesta fase, rompe-se o contato consigo próprio. Ninguém mais parece ter valor, nem o próprio afetado nem os outros, as necessidades pessoais deixam de ser percebidas. A perspectiva temporal restringe-se ao presente. A vida é rebaixada ao mero funcionamento mecânico.
10 - Vazio interior
A sensação de vazio interior é cada vez mais forte e mais ampla. A fim de superá-la, procura-se nervosamente por atividades. Surgem reações excessivas, como intensificação da vida sexual, alimentação exagerada e consumo de álcool e drogas. Tempo livre é tempo vazio, entorpecido.
11 - Depressão
Aqui, síndrome do esgotamento equivale a depressão. A pessoa se torna indiferente, desesperançada, exausta e não vê perspectivas. Todos os sintomas dos estados depressivos podem se manifestar, desde a agitação até a apatia. A vida perde o sentido.
12 - Síndrome do esgotamento profissional
Este estágio corresponde ao total colapso físico e psíquico. Quase todos os afetados pensam em suicídio e não são poucos os que a ele recorrem. Pacientes neste estado constituem casos de emergência: precisam de ajuda médica e psicológica o mais rápido possível.
Tendo em vista os doze estágios listados acima cabem ao profissional avaliar com profunda sinceridade seu estado atual. Permanecer em um estado de stress constante pode, além dos efeitos citados anteriormente, inclusive comprometer seriamente a qualidade do trabalho e seu rendimento.
Apesar das exigências modernas pela velocidade e produtividade é necessário avaliar nossos limites físicos e psíquicos para que o trabalho ou a vida profissional, acima de tudo, tenham qualidade, peça fundamental nas empresas modernas.
Fonte: www.sermelhor.com


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