Total de visualizações de página

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Conjuntivite - Cuidados e Tratamento



Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva (membrana que envolve grande parte do globo

 ocular). A causa da conjuntivite pode ser infecciosa, alérgica ou tóxica. Há casos em que 

uma hemorragia subconjuntival pode ser confundida com conjuntivite. Esta hemorragia 

provoca vermelhidão nos olhos, devido ao rompimento de vasos sanguíneos por traumatismo 

ou mudança de pressão no interior da cabeça (por estresse, choque ou esforço físico, por 

exemplo). Apesar do aspecto, geralmente a hemorragia é inofensiva e desaparece por si.
Cuidados e tratamentos:
  • Não deixar a criança coçar os olhos. Compressas frias são eficientes para atenuar a       coceira e demais sintomas.
  • Limpar a parte externa dos olhos com um algodão molhado em água fervida, soro           fisiológico ou água boricada.
  • Reforçar a alimentação da criança com um cardápio rico em vitamina C.
  • Pedir o afastamento da criança da escola por, pelo menos, uma semana (quando contagiosa). O oftalmologista poderá fornecer um atestado médico.
  • Evitar que a criança pratique exercícios físicos excessivamente. Repouso é fundamental.
  • Lavar as mãos da criança com água e sabão frequentemente.
  • Trocar as toalhas e fronhas (que devem ser usadas apenas pela criança)  diariamente.
  • Não permitir banhos de banheira, piscina ou de mar.
  • Evitar que a criança beije ou cumprimente com as mãos, caso a conjuntivite seja  contagiosa.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Transtorno Bipolar - Conhecendo o Inimigo

No passado, o transtorno bipolar era conhecido pelo nome de psicose maníaco-depressiva, uma doença psiquiátrica caracterizada por alternância de períodos de depressão e de hiperexcitabilidade ou mania. Nesta fase, a pessoa apresenta modificações na forma de pensar, agir e sentir e vive num ritmo acelerado, assumindo comportamentos extravagantes como sair comprando compulsivamente tudo o que vê pela frente, ou então investindo em empreendimentos acreditando que renderão lucros vertiginosos, ou envolvendo-se em experiências perigosas sem levar em conta o mal que podem causar.
Sabe-se que os transtornos bipolares estão associados a algumas alterações funcionais do cérebro, que possui áreas fundamentais para o processamento de emoções, motivação e recompensas. É o caso do lobo pré-frontal e da amígdala, uma estrutura central que possibilita o reconhecimento das expressões fisionômicas e das tonalidades da voz. Junto dela, está o hipocampo que é de vital importância para a memória. A proximidade dessas duas áreas explica por que não se perdem as lembranças de grande conteúdo emocional. Por isso, jamais nos esquecemos de acontecimentos que marcaram nossas vidas, como o dia do casamento, do nascimento dos filhos ou do lugar onde estávamos quando o Brasil ganhou o campeonato mundial de futebol.
Outro componente envolvido com os transtornos bipolares é a produção de serotonina no tronco-cerebral (o cérebro arcaico), uma substância imprescindível para o funcionamento harmonioso do cérebro.
Fonte: drauziovarella.com.br

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Infarto do Miocárdio, risco e prevenção

Infarto do miocárdio é a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela ausência da irrigação sanguínea que leva nutrientes e oxigênio ao coração. É o resultado de uma série complexa de eventos acumulados ao longo dos anos, mas pode ser caracterizado pela oclusão das artérias coronárias em razão de um processo inflamatório associado à aderência de placas de colesterol em suas paredes.
O desprendimento de um fragmento dessas placas ou a formação de um coágulo de sangue, um trombo, dentro das artérias acarretam o bloqueio do fluxo de sangue causando sérios e irreparáveis danos ao coração (necrose do músculo cardíaco).
Sintomas
* Dor fixa no peito, que pode variar de fraca a muito forte, ou sensação de compressão no peito que geralmente dura cerca de trinta minutos;
* Ardor no peito, muitas vezes confundido com azia, que pode ocorrer associado ou não à ingestão de alimentos;
* Dor no peito que se irradia pela mandíbula e/ou pelos ombros ou braços (mais freqüentemente do lado esquerdo do corpo);
* Ocorrência de suor, náuseas, vômito, tontura e desfalecimento;
* Ansiedade, agitação e sensação de morte iminente.
Fatores de risco e prevenção
* Não há dúvida de que a melhor maneira de evitar o infarto é reduzir a exposição aos fatores de risco: fumo, obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol, estresse, vida sedentária e/ou histórico pessoal ou familiar de doenças cardíacas.
* Assumir uma atitude mental confiante e positiva é um passo decisivo para a recuperação dos infartados. É importante deixar claro que pessoas que sobrevivem a um infarto e adotam estilos de vida saudável, em sua maioria, conseguem retornar à vida normal e reassumir suas atividades profissionais.
Recomendações
* Ao surgirem os primeiros sintomas, procure socorro imediatamente. Não dirija automóvel e evite andar ou carregar peso mesmo que a dor seja mínima;
* Se estiver com alguém que apresente sintomas de infarto por mais de dez minutos, não perca tempo: procure socorro urgente. Mantenha a pessoa aquecida e calma. Salvo orientação médica em contrário, não lhe dê coisa alguma para beber ou comer;
* Desde que a pessoa consiga engolir sem dificuldade e não seja alérgica ao medicamento, faça-a tomar dois comprimidos de aspirina (ácido acetilsalicílico) imediatamente;
* Se a pessoa desfalecer, verifique sua respiração e seu pulso. Na ausência desses sinais vitais, inicie imediatamente os procedimentos adequados de recuperação cardiopulmonar, mantendo-os até que o socorro chegue. Não tente transportar a pessoa desfalecida, porque ela corre sério risco de morrer no caminho. Coloque-a em posição confortável, levemente inclinada, e afrouxe suas roupas;
* Não se iluda com a aparência de sintomas de azia intensa, pois eles podem indicar, na verdade, alterações cardíacas importantes;
* Transmita confiança ao infartado e evite entrar em pânico. Os primeiros socorros são fundamentais para salvar vidas.

Fonte: drauziovarella.com.br

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

STRESS NO TRABALHO pode gerar um número elevado de doenças

  Stress é uma das mais terríveis manifestações existentes, pois seus sintomas podem gerar um         número enorme de doenças, tanto doenças físicas quanto doenças psíquicas, podendo ter efeitos     desastrosos na família, relações sociais, trabalho e saúde.
Um profissional de qualquer área, principalmente das que exigem maior responsabilidade ou maior volume de trabalho, está fortemente sujeito aos maléficos efeitos do stress. Estes podem ser facilmente percebidos em um grande número de profissionais de várias áreas como TI, gerencia CEO, empresários, empreendedores e etc. Funções que exigem grande responsabilidade e por isto grande pressão pode ser uma potencial fonte de stress. Contudo, mesmo profissionais com cargas de trabalho menores ou funções consideradas menos estressantes podem adquirir stress. Tudo depende de como nos relacionamos com nosso trabalho.
Os 12 indicadores do stress no trabalho
Segundo os pesquisadores Herbert Freudenberger e Gail North, o esgotamento profissional não ocorre da noite para o dia, mas é um processo gradual. Sendo assim eles dividiram o processo de esgotamento em 12 estágios (a ordem em que aparecem no texto não necessariamente é a ordem em que se manifestam nas pessoas).
1 - Necessidade de se afirmar
No começo, verifica-se com frequência uma ambição exagerada. Ânsia por fazer as coisas, interesse e desejo de se realizar na profissão transformam-se em obstinação e na compulsão por desempenho. É preciso provar constantemente aos colegas – e, sobretudo, a sí mesmo – que faz o trabalho muito bem e que é plenamente capaz.
2 - Dedicação intensificada
Para fazer juz às expectativas desmedidas, vai-se um pouco além e se intensifica a dedicação. Delegar tarefas torna-se cada vez mais difícil. Em vez disto, predomina o sentimento de que tem de fazer tudo sozinho, até para demonstrar que é imprescindível.
3 - Descaso com as próprias necessidades
Praticamente todo o tempo disponível é reservado para a vida profissional. Outras necessidades, como dormir, comer ou encontrar-se com amigos são descartadas como fúteis. Atividades de lazer perdem o sentido. A pessoa justifica para si mesma a renúncia como desempenho heroico.
4 - Recalque de conflitos
Percebe-se que alguma coisa não vai bem, mas não se enfrenta o problema. Confrontá-lo pode deflagrar uma crise e, por isso, o problema é visto como uma ameaça. Os primeiros problemas físicos começam a aparecer.
5 - Reinterpretação dos valores
Isolamento, fuga dos conflitos e negação das próprias necessidades modificam a percepção. O que antes era importante, como amigos ou passatempo, sofre uma completa desvalorização. A única medida da própria relevância e da autoestima é o trabalho. Tudo o mais é subordinado a esse objetivo. O embotamento emocional é visível.
6 - Negação de problemas
O principal sintoma desta fase é a intolerância. Os outros são percebidos como incapazes, preguiçosos, exigentes demais ou indisciplinados. Predomina o sentimento de que os contatos sociais são quase insuportáveis.
Cinismo e agressão tornam-se mais evidentes. Eventuais problemas são atribuídos exclusivamente à falta de tempo e à jornada de trabalho, e não à transformação pela qual se está passando.
7 - Recolhimento
Os contatos sociais são reduzidos ao mínimo. Vive-se recolhido, com a crescente sensação de desesperança e desorientação. No trabalho, “faz-se estritamente o necessário”. Nesta fase, muitos recorrem ao álcool ou às drogas.
8 - Mudanças evidentes de comportamento
Agora, é impossível para os outros não perceber a transformação pessoal. Os outrora tão dedicados e ativos revelam-se amedrontados, tímidos e apáticos. Atribuem a culpa ao mundo à sua volta. Interiormente sentem-se cada vez mais inúteis.
9 - Despersonalização
Nesta fase, rompe-se o contato consigo próprio. Ninguém mais parece ter valor, nem o próprio afetado nem os outros, as necessidades pessoais deixam de ser percebidas. A perspectiva temporal restringe-se ao presente. A vida é rebaixada ao mero funcionamento mecânico.
10 - Vazio interior
A sensação de vazio interior é cada vez mais forte e mais ampla. A fim de superá-la, procura-se nervosamente por atividades. Surgem reações excessivas, como intensificação da vida sexual, alimentação exagerada e consumo de álcool e drogas. Tempo livre é tempo vazio, entorpecido.
11 - Depressão
Aqui, síndrome do esgotamento equivale a depressão. A pessoa se torna indiferente, desesperançada, exausta e não vê perspectivas. Todos os sintomas dos estados depressivos podem se manifestar, desde a agitação até a apatia. A vida perde o sentido.
12 - Síndrome do esgotamento profissional
Este estágio corresponde ao total colapso físico e psíquico. Quase todos os afetados pensam em suicídio e não são poucos os que a ele recorrem. Pacientes neste estado constituem casos de emergência: precisam de ajuda médica e psicológica o mais rápido possível.
Tendo em vista os doze estágios listados acima cabem ao profissional avaliar com profunda sinceridade seu estado atual. Permanecer em um estado de stress constante pode, além dos efeitos citados anteriormente, inclusive comprometer seriamente a qualidade do trabalho e seu rendimento.
Apesar das exigências modernas pela velocidade e produtividade é necessário avaliar nossos limites físicos e psíquicos para que o trabalho ou a vida profissional, acima de tudo, tenham qualidade, peça fundamental nas empresas modernas.
Fonte: www.sermelhor.com


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Câncer de Estomago, o que você precisa saber.

O câncer de estômago, ou câncer gástrico, acomete duas vezes mais os homens do que as mulheres. Sua incidência é mais alta entre os 50 e 70 anos e rara antes dos 40 anos. Em geral, neste último caso, a doença está associada a fatores genéticos predisponentes.
Chile, Colômbia, Costa Rica e Japão concentram o maior número de tumores malignos no estômago. Dados apontam que, felizmente, a incidência vem caindo, fato atribuído em parte às melhores condições atuais de preparo e estocagem dos alimentos.
Os tumores de estômago podem ser de três tipos diferentes. O mais comum é o adenocarcinoma (95% dos casos), seguido dos linfomas (3%) e do leiomiossarcoma.
Fatores de risco
São considerados fatores de risco para o câncer gástrico:
1)  predisposição genética, histórico familiar e idade mais avançada;
2) dieta baseada no consumo de alimentos embutidos, defumados, conservados em sal, com altas doses de substâncias cancerígenas (nitritos, nitratos e nitrosaminas) e pobre em produtos naturais e frescos, como frutas e verduras, carnes e peixes;
3) infecção por Helicobacter pylori – essa bactéria que se aloja no estômago pode estar associada a quadros de gastrite crônica e úlceras gastroduodenais, assim como ao risco maior de desenvolver lesões pré-malignas e linfomas gástricos nos indivíduos geneticamente predispostos. Estudos mostram, porém, que menos de 1% das pessoas infectadas por essa bactéria irá desenvolver lesões malignas;
4) pólipos gástricos adenomatosos, maiores do que 2 cm, originalmente benignos, mas com potencial de malignidade;
5) anemia perniciosa (carência ou dificuldade de absorção da vitamina B12) e gastrite atrófica (doença autoimune);
6) fumo: o risco de os fumantes desenvolverem a doença é duas vezes maior do que o dos não fumantes.
7) consumo de bebidas alcoólicas.
Sintomas
Nas fases iniciais, a doença pode ser assintomática ou apresentar sintomas semelhantes aos da gastrite ou de outros distúrbios estomacais, o que pode retardar o diagnóstico. Quando esses sinais aparecem, os sintomas mais frequentes são dor abdominal, queimação ou azia, náusea, vômitos, sensação de estômago sempre cheio, porque o tumor ocupa parte do espaço destinado aos alimentos, perda de peso e de apetite, cansaço, sangramento digestivo.
A presença de massa palpável na parte superior do abdômen, de nódulos no pescoço e umbilicais e de sangramento são sinais de doença avançada.
Diagnóstico
O diagnóstico do câncer de estômago leva em conta os sintomas e os possíveis fatores de risco. Alguns exames, como o hemograma, o de sangue oculto nas fezes, a ressonância magnética, a tomografia computadorizada e a ultrassonografia endoscópica também podem ser úteis. No entanto, a endoscopia digestiva alta é o exame que faz diferença para o diagnóstico precoce da doença, haja vista que permite não só observar as lesões, como colher material e realizar a biópsia imediatamente.
Desde que diagnosticado precocemente, o câncer de estômago tem bom prognóstico e muitos são os casos de cura.
Tratamento
Feito o diagnóstico, é preciso determinar o tamanho e a localização do tumor, ou seja, se está ou não circunscrito no estômago e se há focos da doença em órgãos, como linfonodos, fígado, peritônio, pulmões e ossos.
O tratamento é sempre cirúrgico. Dependendo do estágio da doença, pode ser necessário retirar parte do estômago ou o órgão inteiro (gastrectomia radical) e remover um número maior ou menor de linfonodos. Aplicações de quimioterapia e radioterapia podem representar estratégias terapêuticas importantes no tratamento.
Recomendações
Lembre que o corpo quase sempre dá sinais de que algo não vai bem com ele. Por isso, procure um médico se apresentar distúrbios estomacais, como dor logo após as refeições e sensação de estômago cheio, mesmo que eles melhorem com o uso de remédios simples para controlar a má digestão; muitas vezes, a pessoa só descobre um tumor no estômago, quando os primeiros sintomas aparecem;
* Siga a orientação de nutricionistas para compor uma dieta saudável e equilibrada, especialmente se passou por cirurgia para remoção total ou parcial do estômago;
* Inclua frutas e verduras frescas no cardápio de todos os dias;
* Consuma com parcimônia embutidos e alimentos muito salgados;
* Faça refeições menores a cada três horas aproximadamente;
* Mastigue bem os alimentos, pois o processo de digestão começa na boca;
* Não fume;
* Prefira sucos naturais ao consumo de bebidas alcoólicas;
* Pratique exercícios físicos regularmente.
Fonte Dr Drauzio Varella