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quarta-feira, 27 de março de 2013

Álcool na adolescência


Alcoolismo nunca foi problema exclusivo dos adultos. Pode também acometer os adolescentes. Hoje, no Brasil, causa grande preocupação o fato de os jovens começarem a beber cada vez mais cedo e as meninas, a beber tanto ou mais que os meninos. Pior, ainda, é que certamente parte deles conviverá com a dependência do álcool no futuro.
Para essa reviravolta em relação ao uso de álcool entre os adolescentes, que ocorreu bruscamente de uma geração para outra, concorreram diversos fatores de risco. O primeiro é que o consumo de bebida alcoólica é aceito e até estimulado pela sociedade. Pais que entram em pânico quando descobrem que o filho ou a filha fumou maconha ou tomou um comprimido de ecstasy numa festa, acham normal que eles bebam porque afinal todos bebem.
Sem desprezar os fatores genéticos e emocionais que influem no consumo da bebida – o álcool reduz o nível de ansiedade e algumas pessoas estão mais propensas a desenvolver alcoolismo – a pressão do grupo de amigos, o sentimento de onipotência próprio da juventude, o custo baixo da bebida, a falta de controle na oferta e consumo dos produtos que contêm álcool, a ausência de limites sociais colaboram para que o primeiro contato com a bebida ocorra cada vez mais cedo.
Não é raro o problema começar em casa, com a hesitação paterna na hora de permitir ou não que o adolescente faça uso do álcool ou com o mau exemplo que alguns pais dão vangloriando-se de serem capazes de beber uma garrafa de uísque ou dez cervejas num final de semana.
Não se pode esquecer de que, em qualquer quantidade, o álcool é uma substância tóxica e que o metabolismo das pessoas mais jovens faz com que seus efeitos sejam potencializados. Não se pode esquecer também de que ele é responsável pelo aumento do número de acidentes e atos de violência, muitos deles fatais, a que se expõem os usuários.
Proibir apenas que os adolescentes bebam não adianta. É preciso conversar com eles, expor-lhes a preocupação com sua saúde e segurança e deixar claro que não há acordo possível quanto ao uso e abuso do álcool, dentro ou fora de casa.
Fonte: drauziovarella.com.br

domingo, 24 de março de 2013

GUIA PARA TRATAR AS QUEIMADURAS DE PELE - Queimadura o que fazer ?


1. A primeiro passo a ser tomado é: saber se é necessário consultar um médico ou não: identificar se trata-se do ponto a ou b:
a. Se a queimadura for de primeiro ou segundo grau, se estiver localizada em uma superfície de pele com tamanho superior ao tamanho de uma mão, se ela estiver localizada na região das articulações, se ela ocorrer em recém-nascidos ou crianças pequenas, se os olhos ou a boca forem afetados; se ela for de terceiro grau ou se todas essas situações ocorrerem simultânemanente será necessário consultar um médico (ele irá efetuar os cuidados necessários e lhe explicará os procedimentos a serem seguidos).
b. Se a queimadura for de primeiro ou segundo grau sem as limitações enunciadas no tópico a. , você pode se tratar sozinho (automedicação) e passar para o ponto 2. 
2. O segundo passo é resfriar a queimadura o mais rápido possível com água fria em uma temperatura de cerca de 15°C durante 15 a 20 minutos. É melhor resfriar a região por mais do que menos tempo pois a água fria permite resfriar até mesmo os tecidos internos. De fato, frequentemente em caso de queimaduras, o interior continua queimando, por isso é interessante e necessário aplicar água fria a morna (cerca de 15°C).
3. O terceiro passo é utilizar medicamentos e aplicá-los corretamente:  
Limpe a queimadura com soro fisiológico ou sabonete antisséptico e desinfete, por exemplo, com hipoclorito de sódio ou clorexidina em forma diluída e depois seque a queimadura tampando bem o ferimento.
- Por fim, aplique sobre a queimadura um tópico protetor e cicatrizante como o creme à base desulfadiazina de prata ou de clorocresol e cubra com um curativo estéril (gaze,...) que não adere ao ferimento. É aconselhado renovar o curativo a cada dois dias.
Fonte: http://www.criasaude.com.br

sexta-feira, 22 de março de 2013

DENGUE, diagnóstico e Ciclo de transmissão


O diagnóstico da dengue é realizado com base na história clínica do doente, exames de sangue, que indicam a gravidade da doença, e exames específicos para isolamento do vírus em culturas ou anticorpos específicos.
Para comprovar a infecção com o vírus da dengue, é necessário fazer a sorologia, que é um exame que detecta a presença de anticorpos contra o vírus do dengue. A doença é detectada a partir do quarto dia de infecção.
Inicialmente, é feito um o diagnóstico clínico para descartar outras doenças. Após esta etapa, são realizados alguns exames, como hematócrito e contagem de plaquetas. Estes testes não comprovam o diagnóstico da dengue, já que ambos podem ser alterados por causa de outras infecções.

A ação mais simples para
 prevenção da dengue é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução.
A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente.
Como a proliferação do mosquito da dengue é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Para se ter uma ideia, em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.

Ciclo de Transmissão da dengue
Então, a dica é manter recipientes, como caixas d’água, barris, tambores tanques e cisternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.
É bom lembrar que o ovo do mosquito da dengue pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado o ovo estiver seco. Caso a área receba água novamente, o ovo ficará ativo e pode atingir a fase adulta em um espaço de tempo entre 2 e 3 dias. Por isso é importante eliminar água e lavar os recipientes com água e sabão.

Fonte :
http://www.combateadengue.com.br

quinta-feira, 14 de março de 2013

Varizes: entenda o problema, veja causas e como previnir


O comum problema das varizes, veias dilatadas das pernas e pés, atingem 70% das pessoas com até 70 anos e, além de prejuízos estéticos, podem causar dor, desconforto, inchaço e demandar cirurgia. Por isso, fique atento aos sinais na pele e aprenda a cuidar deste quadro.
O que é?
As varizes são aquelas veias que se dilatam e deixam de ser retas, ficando tortas e saltadas na pele. Segundo o secretário-geral da Sociedade Brasileira de Angeologia e de Cirurgia Vascular, Dr. Celso Bregalda Neves, “varizes são veias que nós vemos”. Ele destaca que o que é popularmente chamado de “varizes internas” não existe, as veias comprometidas que ficam mais profundas nos músculos são tratadas como outra condição venosa chamada de doença das veias profundas.
Os vasinhos se diferenciam das varizes apenas em calibre e posição, já que ficam na camada mais superficial da pele e tem 1mm de diâmetro, enquanto as varizes apresentam 3mm. As causas e os tratamentos também são bem similares.
Conheça as causas
O principal fator é a predisposição familiar, ou seja, a doença é passada de geração em geração, caso pais, avós e tios apresentem os mesmo sintomas.
 O motivo são os hormônios femininos que diminuem a força das paredes das veias, deixando os vasos mais fracos. Por isso, reposição hormonal e métodos anticoncepcionais podem ajudar com que as varizes apareçam antes da hora. Pela mesma razão, durante a gravidez, as chances também crescem e, aumentam a cada nova gestação.
Como prevenir
A melhor maneira de prevenir os vasinhos e varizes é adotar um estilo de vida saudável. Evitar o excesso de peso, fazer exercício aeróbico com frequência , ter uma alimentação balanceada para evitar a síndrome do intestino preguiçoso, manter a hidratação e usar a meia elástica.
“Não existe remédio para evitar o surgimento das varizes. Existem apenas remédios que melhoram os sintomas, como inchaço, dor e cãibra, que podem ser usados via oral ou em cremes, e são receitados em situações bem especificas”, comentou o Dr. Celso Bregalda. 
Fonte: http://saude.terra.com.br Aline Lacerda

quarta-feira, 13 de março de 2013

O que é asma?


A asma é uma doença respiratória crônica que afeta 10% da população brasileira, sendo responsável por cerca de 400.000 internações hospitalares por ano e incontáveis atendimentos ambulatoriais principalmente nas emergências. Tem levado a um grande absenteísmo no trabalho e na escola. A asma leva à constrição e inflamaçãodas vias aéreas por hiper-responsividade a uma variedade de estímulos e liberação de mediadores inflamatórios. Ocorre por uma interação de fatores ambientais e hereditários.
Uma grande causa da alta morbidade e mortalidade da asma é a falta de informações sobre a doença e um grande índice de rejeição à medicação inalada, chamada pejorativamente de "bombinha".

O que sente uma pessoa com crise de asma?
As crises de asma são geralmente recorrentes e caracterizadas por chieira, falta de ar, tosse seca e desconforto torácico ("aperto no peito"), podendo causar grande sofrimento. Elas predominam à noite e no início da manhã.
Considera-se que 80% dos asmáticos tenham rinite e 50% dos pacientes com rinite tenham asma. Uma associação da asma com eczema (doença alérgica da pele) confere maior gravidade à asma.
Quais os cuidados a serem tomados para prevenção?
  • Encapar colchões e travesseiros.
  • Lavar semanalmente as roupas de cama.
  • Retirar cortinas, tapetes, carpetes.
  • Evitar animais domésticos.
  • Promover a ventilação do ambiente.

Fonte: abd.med.br

sexta-feira, 8 de março de 2013

TOC – TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO


TOC, ou transtorno obsessivo-compulsivo, é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade descrito no “Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais -DSM.IV” da Associação de Psiquiatria Americana. A principal característica do TOC é a presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões.
Entende-se por obsessão pensamentos, ideias e imagens que invadem a pessoa insistentemente, sem que ela queira. Como um disco riscado que se põe a repetir sempre o mesmo ponto da gravação, eles ficam patinando dentro da cabeça e o único jeito para livrar-se deles por algum tempo é realizar o ritual próprio da compulsão, seguindo regras e etapas rígidas e pré-estabelecidas, que ajudam a aliviar a ansiedade. Alguns portadores dessa desordem acham que, se não agirem assim, algo terrível pode acontecer-lhes. No entanto, a ocorrência dos pensamentos obsessivos tende a agravar-se à medida que são realizados os rituais e pode transformar-se num obstáculo não só para a rotina diária da pessoa como para a vida da família inteira.
Em geral, os rituais  se desenvolvem nas áreas da limpeza, checagem ou conferência, contagem, organização, simetria, colecionismo, e podem variar ao longo da evolução da doença.
Classificação
Existem dois tipos de TOC:
a) Transtorno obsessivo-compulsivo subclínico – as obsessões e rituais se repetem com frequência, mas não atrapalham a vida da pessoa;
b) Transtorno obsessivo-compulsivo propriamente dito: as obsessões persistem até o exercício da compulsão que alivia a ansiedade.
Causas
As causas do TOC não estão bem esclarecidas. Certamente, trata-se de um problema multifatorial. Estudos sugerem a existência de alterações na comunicação entre determinadas zonas cerebrais que utilizam a serotonina. Fatores psicológicos e histórico familiar também estão entre as possíveis causas desse distúrbio de ansiedade.
Sintomas
Em algumas situações, todas as pessoas podem manifestar rituais compulsivos que não caracterizam o TOC. O principal sintoma da doença é a presença de pensamentos obsessivos que levam à realização de um ritual compulsivo para aplacar a ansiedade que toma conta da pessoa.
Preocupação excessiva com limpeza e higiene pessoal, dificuldade para pronunciar certas palavras, indecisão diante de situações corriqueiras por medo que uma escolha errada possa desencadear alguma desgraça, pensamentos agressivos relacionados com morte, acidentes ou doenças são exemplos de sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo.

Fonte: Dr Drauzio Varella

quarta-feira, 6 de março de 2013

Stress tem cura ?


Sintomas do stress
  • As respostas possíveis do organismo podem classificar-se em níveis diferentes, mesmo que algumas delas sejam estereotipadas:
  • Doenças psicossomáticas, como as dores de cabeça ou cefaléias, as sensações de vertigem, a prisão de ventre ou diarréia, as taquicardia  as contrações musculares. Há que salientar que estes sintomas também refletem outras doenças, e não unicamente o stress.
  • Disfunções do sistema endócrino e hormonal.
  • Estados de irritabilidade, nervosismo, repentinas alterações de humor, impaciência e insatisfação pessoal, atitudes irascíveis, agressividade, abatimento e falta de incentivo.
  • Cansaço físico, do qual não se recupera mesmo depois de uma boa noite de sono, fadiga permanente, dificuldade na conciliação do sono, esgotamento, podem ser sintomas de stress, no entanto consulte o seu médico para verificar se esses sintomas não correspondem a nenhuma doença orgânica.


Como se cura o stress
A primeira medida a ter em conta, perante uma situação de stress, é fazer todo o possível para não se entregar ao problema. Não se trata de levar uma vida de renúncia; está comprovado que a repressão sistemática provoca stress e leva a situações de depressão.
Por exemplo, se alguém deseja ser o primeiro no emprego e sofre de stress, a solução não está em trabalhar menos ou deixar de lutar pelos seus objetivos; isso ainda iria provocar mais stress. Deve racionalizar a sua atitude em função dos seus desejos. Nunca vai conseguir ser o primeiro, se as suas ansiedades o fazem pagar um preço excessivamente alto, ficando com uma saúde deficiente, que o impede de conseguir realizar os seus propósitos.
  •      É imprescindível descarregar a tensão diária que se vai acumulando. Não se trata de gritar ou de dar murros nas paredes. O ideal é descarregar as tensões de forma racional, através do desporto, do esforço físico progressivo e regular. De fato, um exercício muito simples, mas muito eficaz, é passear: distrai e exercita os músculos, libertando tensões acumuladas.
  •      É fundamental que o indivíduo tenha sonhos na vida, que marque objetivo, tanto a nível pessoal como profissional. Mas há que ter em conta que, para os alcançar, não tem de levar à sua frente tudo o que lhe impede o caminho; deve considerar que existe a possibilidade de alcançar os Objectivos com ordem e tirar deles satisfação pessoal, que não envolve necessariamente a satisfação material. Uma pessoa tem de ser capaz de criar novas ilusões e aproveitar de forma diferente os elementos com que pode contar.

Fonte:http://www.erhnam.com

terça-feira, 5 de março de 2013

Parar de Fumar


Infernizar a vida do fumante é mau método para fazê-lo deixar de fumar. Ele é o primeiro a reconhecer os malefícios do fumo e só não larga porque não consegue: a nicotina provoca a dependência química mais feroz de todas as drogas.
As pessoas, conscientes do sofrimento que o cigarro traz, ficam desesperadas para convencer familiares e amigos a abandonar o vício. Nós, médicos, muitas vezes fazemos o mesmo com os pacientes que nos procuram.
No caso da dependência de nicotina, esse desespero para livrar pessoas queridas do sofrimento que o fumo lhes causará é, com frequência, contraproducente. Cometi esse erro com meu pai, com meu irmão e com inúmeros pacientes até conhecer mais sobre as fases que todo fumante atravessa durante o doloroso processo que o conduz a livrar-se da nicotina.
Existem cinco fases:
1) Fase de pré-contemplação: nela, o fumante jura que consegue largar a hora que quiser; se não o faz imediatamente, é porque não tem vontade. Afirma que o fumo não faz tanto mal quanto apregoam, que sua saúde nada fica a dever à de muitos que nunca fumaram e que o tio fumou cigarro sem filtro até os 80 anos e morreu atropelado.
Nessa fase, a intervenção deve ser ocasional, limitada a chamar a atenção para as vantagens da abstinência: melhora do hálito, do fôlego, do sabor dos alimentos, etc. Talvez caiba aqui uma adaptação do lema dos Alcoólicos Anônimos: “Se você quer fumar, o problema é seu. Se quiser largar, posso ajudar”. Não esquecer que o dependente precisa de apoio; condenações são ineficazes.
2) Fase de contemplação: ele chegou à conclusão de que precisa largar, mas hesita em marcar data para fazê-lo. No íntimo, não consegue imaginar a vida sem a droga. Vive dominado por sentimentos de autocomiseração: “Pobre de mim, nunca mais um cigarrinho! Nem depois do café? Nem do copo de cerveja? E se eu engordar e ficar horrível?”.
Nesse estágio, determinação e covardia se alternam em ciclos. Seria o momento ideal para encaminhar o fumante aos grupos de apoio, não fossem eles tão raros entre nós.
A essa altura, se o médico quiser ajudar, é prudente medir as palavras. O melhor é exaltar as vantagens da vida sem fumar e discutir os métodos existentes para enfrentar a síndrome de abstinência de nicotina, mas com cautela. A fase de contemplação não é adequada para submeter ninguém a discursos antitabagistas nem prescrições de medicamentos ou de adesivos de nicotina.
3) Fase de ação: começa quando o fumante marcou data para o último cigarro. É o momento em que ele mais precisa da ajuda dos familiares, dos amigos e de um médico com experiência na área, se possível. Deles, espera-se a sabedoria de oferecer apoio irrestrito à decisão, mas deixar claro que, em caso de desistência, não agirão de forma reprovativa. Nada desencoraja mais o fumante de tentar parar do que o medo do fracasso.
Durante esse estágio, adesivos de nicotina ou a bupropiona, medicamento que reduz a ansiedade provocada pela síndrome de abstinência, podem ser muito úteis.
4) Fase de manutenção: aqui é importante estimular o ex-fumante a apregoar sua nova condição para os amigos. É durante a manutenção que o ex-fumante tratado com adesivos ou bupropiona deixa de usá-los; daí em diante é por conta dele.
A maioria dos que largaram de fumar concorda que, depois de seis meses, o sofrimento praticamente desaparece. De fato, grande parte das desistências acontece nesse período.
5) Recidiva: diversos estudos mostram que a maior parte dos fumantes só consegue ficar livre da dependência depois de três ou quatro tentativas. Quando a pessoa volta a fumar, é fundamental reconhecer para qual das fases anteriores regrediu. Se retornou à fase pré-contemplativa, por exemplo, não adianta vir com ladainha para convencê-la a largar de novo. Nada destrói mais a autoestima de alguém quanto voltar a fumar depois de meses ou anos de abstinência.
Recriminações não lhes fazem falta. Se quisermos ajudá-los, devemos dizer-lhes que fracassar diante da nicotina não é humilhação. Humilhante é não reagir contra a dependência que ela provoca.
Fonte: Dr Drauzio Varella

segunda-feira, 4 de março de 2013

Tipos de Hepatite


As hepatites B e C podem evoluir para uma cirrose ou até câncer de fígado
Hepatite A: é transmitida por água e alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra. Ahepatite A fica incubada entre 10 e 50 dias e normalmente não causa sintomas, porém quando presentes, os mais comuns são febre, pele e olhos amarelados, náusea e vômitos, mal-estar, desconforto abdominal, falta de apetite, urina com cor de coca-cola e fezes esbranquiçadas. A detecção se faz por exame de sangue e não há tratamento específico, esperando-se que o paciente reaja sozinho contra a Hepatite A. Apesar de existir vacina contra o vírus da hepatite A (HAV), a melhor maneira de evitá-la se dá pelo saneamento básico, tratamento adequado da água, alimentos bem cozidos e pelo ato de lavar sempre as mãos antes das refeições.
Hepatite B e Hepatite C: os vírus da hepatite tipo B (HBV) e tipo C (HCV) são transmitidos sobretudo por meio do sangue. Usuários de drogas injetáveis e pacientes submetidos a material cirúrgico contaminado e não-descartável estão entre as maiores vítimas, daí o cuidado que se deve ter nas transfusões sanguíneas, no dentista, em sessões de depilação ou tatuagem. O vírus dahepatite B pode ser passado pelo contato sexual, reforçando a necessidade do uso de camisinha. Frequentemente, os sinais das hepatites B e C podem não aparecer e grande parte dos infectados só acaba descobrindo que tem a doença após anos e muitas vezes por acaso em testes para esses vírus. Quando aparecem, os sintomas são muito similares aos da hepatite A, mas ao contrário desta, a hepatite B e a C podem evoluir para um quadro crônico e então para uma cirrose ou até câncer de fígado.
Fonte: www.minhavida.com.br