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sábado, 22 de junho de 2013

Propriedades da Graviola

A graviola pertence a um importante grupo de plantas frutíferas, presente no reino vegetal da espécie Annona muricata. É uma árvore regular que chega a atingir até 10 metros de altura. A gravioleira é cultivada nos países Venezuela, Porto Rico, Costa Rica e no Brasil, principalmente, na região nordeste, sendo seus frutos utilizados na fabricação de suco, sorvetes, compotas, geleias e doces.
         Os extratos de graviola apresentam um papel importante na área medicinal sendo utilizados como um remédio natural para uma variedade de doenças. Vários estudos realizados por diferentes pesquisadores demonstraram que a casca, e as folhas têm atividade anti-hipertensiva, relaxante do músculo liso e cardiodepressora (diminuição do ritmo cardíaco).

Outras propriedades e ações incluem a sua utilização como antidiabetes, antibacteriana, antifúngica; antimalária, antiparasitários, antirreumáticas, adstringentes, efeitos antileishmaniose, protetor celular, emético (provoca o vomito), anticonvulsivante, sedativo, inseticida e estimulante uterino.

         Acredita-se também ser um estimulante digestivo, antiviral, febrífugo (cura a febre), vermífugo e analgésico. Alguns estudos ainda confirmam a atividade antiviral de extratos de A. muricata também contra o vírus da Herpes. 

          Apesar de poucos estudos feitos sobre os efeitos da Annona muricata. em seres humanos, pesquisadores acreditam que a graviola pode ser, também, um medicamento eficaz no controle de células tumorais.  

Referencia:TEIXEIRA, C.K.B.; NEVES, E.C.A.; PENA, R.S. Study of the pasteurization process of graviola’s pulp. Alim. Nutr., Araraquara, v.17, n.3, p.251-257, jul./set, 2006.
SILVA, M.L.; NEPUMUCENO, J. C. Efeito modulador da polpa da graviola (Annona muricata) sobre a carcinogenicidade da mitomicina C, avaliado por meio do teste  para detecção de clones de tumor (warts)  em Drosophila melanogaster. PERQUIRERE Revista do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão, Patos de Minas: UNIPAM, n. 8, vol. 1, jul. 2011, p. 80‐94.


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